sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

VIVA 2009!!! PORÉM, VIVA MAIS AINDA 2010!!!!!!

Dia de Natal!!! Final do ano; tempo para o maior de todos os clichês do ano: o balanço geral!
2009? Bom, 2009 foi atípico, há alguns anos um ano não trazia tantas mudanças; ele me exigiu uma nova postura diante da minha própria vida e das minhas escolhas. Gostei muito! Confesso que teve um momento em que não via a hora dele ir embora e eu finalmente poder dizer: “Passou!” Mas agora, com ele quase indo embora de vez, vejo que não há necessidade nenhuma de “expulsá-lo” como algo ruim. Tá, exaustivo, sim, ruim? Nunca!
Bom, o ano iniciou de forma linda, afinal de contas, foi em janeiro que reencontrei Glauce Leandres. Caramba, tanto tempo sem nos vermos e de repente estávamos ali, sentados naquela mesa de boteco, rindo muito e percebendo que não há distância no mundo que nos afaste. A dupla iria se reunir em várias ocasiões durante o ano: dançando em lugares para lá de hilários, São Paulo, Madureira, Terê... Ufa, eu e Glau soubemos aproveitar bem!!!
Fevereiro trouxe o novo trabalho em Rio das Ostras e o fim de uma história de 10 anos. Trabalhar com novos alunos, novos profissionais era algo há tempos almejado por mim. No início foi complicado encarar aquelas turmas gigantescas, mentalidades bem distintas daquelas que já estava acostumado no Rio. Porém, o ano foi correndo e eu confirmando que adoro um bom desafio. Aos pouquinhos fui percebendo o que precisava fazer e para minha felicidade o segundo semestre trouxe um grupo mais coeso, com mais vontade de parceria.
O mês dois me confidenciou que era hora de caminhar sem ninguém ao lado. Pensei em fingir não ouvi-lo e durante algum tempo fui empurrando e me sujeitando a situações inapropriadas para alguém com minha força e inteligência. Só para lembrar: essa dupla já havia me sugerido antes que era hora de partir. Pois é, pode ter demorado um tempinho, mas... voltei a caminhar de maneira plena, isto é, saindo da farsa, da não verdade; seguindo o meu próprio caminho e redescobrindo o prazer de não viver fingindo aquilo que não se é.
Março já antecipava a confusão do mês seguinte. Redescobrindo a minha casa, fui tropeçando em alguns pontos que julgava eu compreensíveis.
Abril quase me enlouqueceu. A ajuda veio daquela que se confirmou como parte integrante da minha vida: Adriane! Pois é, a dona da casa de repouso onde meu pai tem um tratamento impecável, me estendeu a mão e me fez definitivamente perceber que apesar da mediocridade geral, ainda existe gente que tem vontade de praticar o bem, gente que é solidária justamente porque sabe ser gente.
Maio & Junho... tentaram me colocar para baixo, tentaram me fazer andar para trás... Porém, eu e Glau fomos a São Paulo e aproveitamos cada momento na metrópole louca e encantadora. Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca, pizza e vinho no Bexiga, avenida Paulista com todo seu poder... Andar para trás? Desculpa, não tenho tempo para isso.
Julho e a pequena pausa do trabalho escolar. Santos e a confirmação de que agi de maneira certa, tudo sob controle e a felicidade de reencontrar a grande amiga Cleo Amorim. De lá direto para Barbacena. Uma semana deliciosa com uma amiga importante, definitiva. Passeio por Tiradentes, São João Del Rey e a sensação de que a vida realmente é deliciosa.
Agosto veio com a gripe suína. Tudo parado e uma sensação de pânico instaurada no ar. Recomeçamos com atraso, contudo recomeçamos; aos poucos a vida foi voltando ao normal e pudemos, enfim, continuar os trabalhos.
Setembro... Ah, setembro! Aqui definitivamente posso dizer que passei a encarar minha própria vida sem interferências externas. Não que elas não tentaram dar o ar da graça, no entanto, quem disse que houve tempo para dar atenção a elas?
Outubro e a aproximação da reta final. Eu cada vez mais apaixonado pelo meu trabalho, a felicidade de me perceber dentro de uma equipe profissional simplesmente nota 1000!! Nunca me senti tão pleno e tão cheio de perspectivas na minha vida docente. Notícia maravilhosa do mês: Tobias voltou!!!!!!!!!!!!!!!!!! Meu fiel escudeiro voltou e trouxe de volta minha alegria. Parceria intensa e verdadeira, meu amigo de quatro patas restabeleceu a ordem necessária em minha vida.
Novembro vai ser resumido como o mês das novas possibilidades. Foi bom ter me dado algumas oportunidades. Caminhos novos surgiram e apenas me confirmaram o que verdadeiros amigos já haviam me dito: não há possibilidade de me sujeitar aquilo que não me valoriza ou não me faz crescer. Sou aquele que na matemática insiste em querer paradoxalmente dividir visando o somar e o multiplicar, se é para entrar na minha vida para me fazer subtrair (aliás, a palavra aqui serve como metáfora de muitas outras situações), por favor, não entre! Até porque se entrar, vou pedir para sair.
Dezembro e a óbvia constatação: ninguém morre de amor! Amor é alimento da alma, do coração, se ele começar a querer apenas tirar, sugar... não é amor! È dependência, carência, insegurança, medo... Amor? Não, tenha certeza, não é!
Novos caminhos começam a aparecer no horizonte, expectativas e desafios despertam a minha necessidade de seguir em frente e acreditar piamente em mim. O meu profissional está com todo o gás do mundo e começo agora a reunir forças para focar o tão aguardado Doutorado. Enquanto isso reforço a crença na minha capacidade e, naturalmente, na minha doce utopia de estabelecer uma parceria baseada em respeito e inspirada pelos deuses da construção mútua

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